Cuidados a ter com as crianças para reduzir o risco de acidentes nas piscinas
Cuidados a ter com as crianças para reduzir o risco de acidentes nas piscinas
Cuidados a ter com as crianças para reduzir o risco de acidentes nas piscinas
Sabiam que bastam 30 centímetros de água para uma criança se afogar? Percebam quais as precauções a tomar para evitar acidentes em meio aquático.
As piscinas são sinónimo de diversão, mas também devem inspirar alguns cuidados junto dos pais ou dos adultos que estejam responsáveis por bebés ou por crianças. É que o afogamento infantil é a segunda causa de morte acidental nas crianças
De acordo com dados da Associação para a Promoção da Segurança Infantil, entre 2002 e 2016, houve 238 afogamentos que vitimaram crianças e jovens. Entre 2005 e 2017, 35% dos casos de afogamento foram de crianças com menos de 5 anos de idade.
Quanto ao local do afogamento, os dados também evidenciam uma prevalência das piscinas como causa mais comum deste género de acidentes, sobretudo entre crianças e jovens com menos de 15 anos de idade.
Escusado será dizer que os meses de verão são a época em que há mais registos de afogamentos, alguns dos quais fatais, já que a morte por afogamento é rápida e silenciosa. Saiba como prevenir este e outros acidentes nas piscinas.
Cuidados a ter com as crianças para reduzir o risco de acidentes nas piscinas
Impedir o acesso à piscina, sem a presença de um adulto
A criança não deve conseguir aceder sozinha à piscina (daí a importância de haver uma cerca protetora) e não deve lá permanecer sem a supervisão de um adulto, mesmo que esteja com acessórios como braçadeiras, colete ou bóia e mesmo que já saiba nadar.
Mantenham-se sempre vigilantes e, de preferência, estejam dentro de água com a criança.
Não encher a piscina de brinquedos
Colocar muitos objetos na piscina pode dificultar a vigilância da criança e também impedir que ela venha à superfície, em caso de aflição.
Além disso, depois dos miúdos saírem da piscina, todos os brinquedos devem ser retirados, de modo a que a criança não se sinta tentada a ir sozinha até à piscina buscá-los, podendo cair e afogar-se.
Deixar as escadas acessíveis
As escadas da piscina devem estar sempre desimpedidas, de modo a que a criança consiga sair mais facilmente, sempre que precise.
Não permitir que a criança corra junto à piscina
A zona ao redor da piscina é escorregadia. Portanto, correr nesse espaço pode favorecer quedas e outros acidentes.
Conferir eventuais perigos no fundo da piscina
Antes de deixarem a criança ir para a piscina, devem tentar perceber se a piscina possui elementos que se possam revelar perigosos para os miúdos, como cordas ou outras coisas que possam prender a criança no fundo e impedir que ela retorne à superfície.
Há piscinas que possuem orifícios para filtragem da água. Alguns desses orifícios podem sugar o cabelo da criança, por exemplo, mantendo-a assim submersa. Tenha este aspeto em atenção.
Evitar mergulhar de cabeça e outras brincadeiras
Os mergulhos de cabeça devem ser desaconselhados (se o adulto não estiver dentro de água com a criança), já que os miúdos podem bater com a cabeça no fundo da piscina ou mesmo bater com a cabeça noutras pessoas que também estejam na piscina.
Além disso, empurrar, “lutar” ou simular afogamentos dentro de água não são brincadeiras recomendáveis, já que potenciam os acidentes sejam afogamentos, sejam traumatismos, devido ao choque de cabeças.
Não deixar a criança ir para zonas muito profundas
Se a criança ainda não nadar bem ou não se sentir segura, ela não deve ir para zonas da piscina, onde não tenha “pé”.
Não ir para a piscina, depois de comer
Ir para a piscina, enquanto se está a fazer a digestão, pode favorecer congestões ou outros problemas. Portanto, a criança não deve ir para a água logo após as refeições.
Frequentar apenas piscinas limpas e devidamente higienizadas
Visitem apenas piscinas em boas condições sanitárias e contribuam para que essas condições se mantenham, passando a criança pelo chuveiro antes de mergulhar e não permitindo que ela suje de alguma forma a água.
Ter um kit SOS
A piscina deve dispôr de um equipamento básico de salva-vidas, composto por boias e cordas. Além disso, convém ter sempre por perto um telemóvel para contatar o 112, em caso de necessidade.
Saber técnicas de reanimação cardiorrespiratória também pode ser importante nesta e noutras ocasiões.
Inscrever a criança na natação
Apesar de não invalidar todos os cuidados listados anteriormente, um contacto precoce com o meio aquático é uma forma de diminuir o risco de afogamento entre as crianças. Por isso, é uma boa ideia matricularem os vossos filhos na natação.
Tomando estas precauções, conseguirão ter um verão seguro e divertido em família, tal como desejam.
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