A vitamina D tem grande importância no bom funcionamento do corpo humano, contribuindo para a formação dos ossos e dos dentes e para o fortalecimento dos sistemas imunitário e respiratório, entre outras funções relevantes.
Como já adiantámos, a principal fonte de vitamina D são os raios solares, os quais nem sempre são recebidos na quantidade certa para garantirem o aporte de vitamina D necessário para o bem-estar do nosso organismo.
A alimentação complementa este aporte mas, ainda assim, nem sempre é suficiente, sobretudo quando falamos de bebés. Percebam, então, por que esta vitamina é de suma importância para a saúde e desenvolvimento dos vossos bebés.
A importância da vitamina D para a saúde e desenvolvimento do bebé
Já avançámos algumas das funções da vitamina D no corpo humano, resta sublinhar os problemas que esta vitamina pode evitar, como é o caso do raquitismo, da osteomalacia e da osteoporose, além de doenças infeciosas, autoimunes, cardiovasculares e oncológicas.
Para que o nosso organismo produza esta vitamina, é recomendável que se tenha uma exposição solar diária de 10 a 15 minutos.
Além disso, é aconselhável ingerir alimentos ricos em vitamina D como os peixes gordos e o óleo de fígado de bacalhau, a gema do ovo e alguns cogumelos. Contudo, no caso dos bebés, vale a pena lembrar que muitos produtos infantis são enriquecidos com esta vitamina, como é o caso dos leites e derivados, farinhas lácteas e cereais.
Baixos níveis de vitamina D
No entanto, os estudos calculam que na Europa existam muitas crianças com baixos níveis de vitamina D. A explicação estará no estilo de vida atual, em que as atividades ao ar livre são escassas e alimentação é, por vezes, pobre neste género de vitaminas.
Por isso, já são vários os países europeus a recomendar a suplementação dos bebés com vitamina D, de modo a evitar complicações como, por exemplo, o raquitismo infantil.
Suplementação
Em Portugal, os pediatras sugerem que, desde o nascimento até aos 12 meses, os bebés façam uma suplementação oral com 400UI por dia de vitamina D, independentemente de estarem a ser alimentados com leite materno ou leite de fórmula.
Uma vez que a exposição solar é desaconselhada aos bebés com menos de 1 ano de idade, é natural que, sem suplementação, este grupo apresente um défice de vitamina D.
Por outro lado, a partir dos 12 meses, a síntese de vitamina D já deve ser garantida através de uma exposição solar adequada e de uma alimentação rica nos alimentos acima mencionados, pelo que a suplementação, na generalidade dos casos, se começa a revelar desnecessária.
Ainda assim, após o primeiro ano de vida, é recomendável falarem com o pediatra dos vossos filhos, de modo a avaliarem a necessidade de prolongarem ou não a toma do suplemento de vitamina D, uma vez que há situações em que essa prática se pode justificar. É esse, por exemplo, o caso das crianças com doenças crónicas digestivas ou renais ou que tomam anticonvulsivantes, glicocorticoides ou antirretrovirais.
Portanto, na próxima consulta no pediatra, não se esqueçam de discutir com ele as necessidades de suplementação de vitamina D dos vossos filhos, principalmente se eles ainda tiverem menos de 1 ano de vida.